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Abertas as matrículas para o Módulo 2 - Farmácia Clínica na Saúde Mental do Curso de Extensão Serviços Clínicos Farmacêuticos

Inscrições: 06 a 30 de março de 2017

Carga horária: 124 h = 80 h (Técnicas e métodos clínicos) + 44 h (Saúde Mental).

Os alunos que já cursaram técnicas e métodos podem solicitar aproveitamento.

Aulas: 07/04/2017 a 01/07/2017

Investimento: 04 parcelas de R$ 300,00 (Desconto de R$ 600,00 para quem já fez o módulo de Técnicas e Métodos Clínicos)

Horários das aulas:

Sexta-feira: das 19:00 às 22:30 (abordagem teórica)

Sábado: das 8:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00 (abordagem prática)

Informações:

WhatsApp: 62 - 98172-7338

E-mail: ufg.nafsaude.farmacia@gmail.com

Site: https://naf-saude.farmacia.ufg.br/

 

Farmácia Clínica na Saúde Mental

“Estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua comunidade”. Esse é o conceito de saúde mental elaborado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). De acordo com a OMS, atualmente, uma em cada 10 pessoas no mundo, ou seja 10% da população global, sofre de algum distúrbio de saúde mental. Isso representa  aproximadamente 700 milhões de pessoas. No entanto, apenas 1% da força de trabalho mundial de saúde atua nesta área. Segundo a OMS, quase metade da população global vive em países onde há menos de um psiquiatra para cada 100 mil pessoas.

Para se ter uma ideia, nos dias de hoje, mais de 120 milhões de pessoas sofrem com depressão no mundo – estima-se que só no Brasil, são 17 milhões. E cerca de 850 mil pessoas morrem, por ano, em decorrência da doença. Outros levantamentos da OMS mostram que atualmente cerca de 33% da população mundial sofre de ansiedade. O Brasil tem aparecido sempre entre os primeiros das listas da organização.

É esperado que até 2020, os números relacionados às doenças mentais cresçam ainda mais. Segundo estudos, a alta incidência de perturbações mentais é causada pela grande urbanização associada a privações sociais. Contudo, esse aumento pode também estar relacionado aos avanços com o desenvolvimento de novos psicofármacos, que além de favorecer o tratamento, também favorecem o diagnóstico, aumentando a prevalência e o peso dos transtornos mentais na comunidade.

Torna-se evidente que os impactos além de clínicos, são também humanísticos, já que a qualidade de vida do indivíduo é prejudicada pelo estigma e discriminação. Somam-se a isso os impactos socioeconômicos: segundo a Previdência Social, os transtornos mentais já são a terceira razão de afastamentos do trabalho no Brasil, dado que reforça a importância de se criar medidas de prevenção. Nesse contexto, a ansiedade, assim como a depressão, são os males que mais afetam as pessoas. Como representantes importantes dos transtornos mentais estão também as esquizofrenias, os transtornos bipolares e aqueles relacionados ao uso de álcool e outras drogas.

O tratamento farmacológico, muitas vezes, aliado ao não farmacológico, pode minimizar os impactos negativos gerados pelas doenças mentais. Nesse sentido, as ações farmacêuticas voltadas para a prática clinica são de total importância para garantia do sucesso do tratamento de indivíduos com transtornos. Essas ações visam principalmente a adesão à farmacoterapia escolhida de modo que se possa extrair do tratamento medicamentoso um resultado satisfatório, com riscos e inconvenientes reduzidos. A melhoria na qualidade de vida e a participação dos indivíduos na comunidade são os objetivos finais para se restaurar a saúde mental.

A dispensação orientada, a conciliação de prescrição, o seguimento farmacoterapêutico e as atividades de orientação e promoção a saúde estão entre as principais atividades desenvolvidas pelo farmacêutico que se propõem a trabalhar com saúde mental.

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